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Modelos de planejamento.

Helder de Souza Tavares
2 de out. de 2015
3 min de leitura

A partir de meados dos anos 90 uma nova fatia do mercado de Fitness se consolidou. Os antigos professores particulares fossem eles da área de Fitness ou da área de lutas passam a receber um novo “status”. Passam a receber a denominação de “Personal Training” uma expressão americana que ao pé da letra pode ser traduzida em treinador pessoal. Grupo inicialmente composto por professores de lutas, ex-atletas e alguns poucos e competentes Profs. de Educação Física.

Essa nova fatia de mercado apresentava, como ainda apresenta uma fatia promissora do mercado de Fitness, mercado esse que vem crescendo numa proporção impressionante desde a década de 70. Parte substancial disso se deve aos serviços prestados em academias e centros de orientação esportiva. Dados atualizados para 2004 apresentam que aproximadamente 36 milhões de norte americanos são freqüentadores de academias de ginástica (BERGALLO, 2004) significando uma movimentação anual de 13,1 bilhões de dólares, na Europa esses valores chegam a casa dos 6 bilhões e Japão 2,5 bilhões. O Brasil dados da ACAD (Associação Brasileira das Academias) levanta um montante de 7 mil academias conveniadas, com um faturamento estimado em 1,5 bilhões, provenientes apenas de 2,8 milhões de consumidores nas academias de ginástica.

Esse mercado é o potencial mercado consumidor dos serviços do Personal Trainer, mas que para esse profissional possa não apenas explorar esse mercado, mas também apresentar um alto grau de sucesso, pessoal e financeiro, é necessário encarar essa empreitada de forma profissional. Dessa forma é objetivo desse curso de capacitação profissional aparelhar o profissional ou o provisionado da área de Fitness, com as competências necessárias para obter sucesso nessa área.

Como no processo de avaliação o planejamento do treinamento deve ser estruturado de forma global, as atividades eleitas como as preferências devem ser organizados de uma maneira macro. Algumas questões devem ser observadas, mesmo antes de se iniciar os exercícios:

O contexto do treinamento: se deve determinar as necessidades para a escolha dos objetivos do treinamento, que devem ser realizados em diferentes níveis em razão das características físicas das instalações ou da área do treinamento, que servirão de orientação das técnicas de treinamento;
“Input”: após a determinação das necessidades e dos objetivos que nortearão o treinamento, se deve identificar os planos das atividades e de que forma elas se encaixarão para compor, de forma otimizada o treinamento;
Processo: análises das atividades necessárias para documentar os esforços desprendidos nos programas de exercícios bem como quais indicadores de desempenho serão avaliados;
Produto: análise dos resultados através dos indicadores, e a comparação com os objetivos discriminados anteriormente;

Podemos então criar um fluxograma operacional que pode nos ajudar a elaboração dos programas específicos de treinamento (figura 1).

Outros aspectos podem ser induzidos para o sucesso do programa de treinamento, como liderança, educação, e motivação. Para aumentar a taxa de aderência os treinadores pessoais devem conhecer os fatores que influenciam a permanência dos clientes em seus programas. Dishman e cols. (1985 apud HEYWARD, 1991) vão apresentar os fatores críticos para o abandono dos clientes como: